Semana Jorge Amado de Cultura e Arte acontece de 5 a 9 deste mês
A Semana Jorge Amado de Cultura e Arte, prevista para acontecer no período de 5 a 9 deste mês, conta com uma série de atividades artísticas, que serão realizadas na Casa de Cultura, na Academia de Letras de Ilhéus e nas ruas centrais da cidade. A programação, que homenageia o aniversário de nascimento do escritor (10 de agosto), inclui palestras, curso e uma grande exposição, além de diversas manifestações populares, como dança, teatro, música, poesia e capoeira.
O secretário municipal de Cultura de Ilhéus, Paulo Atto, informa que a semana será aberta na terça-feira, dia 5, com uma grande exposição sobre a vida e a obra do escritor baiano. “Este trabalho, que ficará na Casa de Cultura até o mês de setembro, reúne 11 painéis que abordam diversos aspectos da trajetória de Jorge, como capas de seus livros, fotos de alguns cenários de suas obras e ilustrações de seus personagens”, explica.
Ainda, de acordo com Paulo Atto, a programação também contempla a oferta de um Curso de Papel Machê, ministrado pelo artesão ilheense Joferson Oliveira. Outro destaque feito pelo secretário de Cultura de Ilhéus é o conjunto de palestras que acontecerá na Academia de Letras do Município. Segundo ele, o ciclo contará com a participação da escritora e etnolinguista Yeda Pessoa, no dia 7, a partir das 19 horas; do professor da Uneb, Marielson Carvalho, dia 8, também a partir das 19 horas; e, por último, a escritora mexicana Laura Esquivel, autora de “Como Água Para Chocolate”, no dia 9, em horário ainda a ser definido.
Jorge Amando – Jorge Amado nasceu em 10 de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, distrito de Ferradas, município de Itabuna, Sul da Bahia. Filho do cacauicultor João Amado de Faria e de dona Eulália Leal Amado, Jorge passou a infância e parte da adolescência em Ilhéus. A obra literária de Jorge conheceu inúmeras adaptações para o cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba em várias partes do Brasil. Seus livros foram traduzidos em 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em formato de áudio-livro. Considerado pelo público e pela crítica como um dos mais populares e importantes do país, o escritor baiano faleceu em Salvador, no dia 6 de agosto de 2001.